Prosseguindo com o desenvolvimento das propostas levantadas no post anterior, eu e Vivian estruturamos o que será nossa G2. Pensando muito em como trabalhar feedback auditivo como principal aspecto de jogo, concluímos que assim o jogador poderia se desprender completamente de qualquer fonte/recurso visual. Apesar disso, queríamos que ele tivesse algum controle sobre a situação. Portanto, chegamos a uma ideia que se resume dessa forma:
O jogo seria o que chamam de "walking-simulator", que ocorre em um ambiente virtual 3D, onde tudo só pode ser mapeado através do som. Desde os passos do jogador, até um som distante de rio, a única forma de observar e entender o que lhe cerca é prestando atenção ao ambiente e escutá-lo. A movimentação se daria ao "caminhar" com um controlador como se desse passos, ou inclinando-o para frente ou para trás para determinar o sentido do andar além de girar a cabeça para escutar ao redor. A imersão seria reiterada pelos ruídos da respiração e dos batimentos cardíacos, que espelhariam a situação do avatar, estando ele em uma situação de perigo e/ou esforço físico, ou relaxado.
As ferramentas necessárias para atividade seriam fones de ouvido e dois controladores equipados com giroscópio e acelerômetro, um para determinar o movimento e a direção da cabeça, e outro para determinar a caminhada (que não seria feito com os pés do jogador, mas com as mãos). Durante a experiência, imaginamos que o usuário deva excluir o máximo de interferências externas para que possa ter a experiência completa.